Os radiofármacos são compostos sem ação farmacológica, que têm na sua composição um radionuclídeo e são utilizados em medicina nuclear para diagnóstico e terapia de várias doenças. Para aplicações de diagnóstico utilizam-se radiofármacos que apresentam em sua constituição radionuclídeos emissores de radiação gama ou emissores de pósitrons, já que o decaimento destes radionuclídeos dá origem à radiação eletromagnética penetrante e pode ser detectada externamente através de dois métodos de aquisição tomográfica (SPECT: Tomografia por emissão de fótons únicos e PET: Tomografia por emissão de pósitrons).
A tomografia por emissão de pósitrons associada à tomografia computadorizada através dos equipamentos híbridos (PET/CT) é um método que combina as características da medicina nuclear e de radiologia obtendo imagens metabólicas (PET) e anatômicas sobrepostas (CT). Combinando as duas tecnologias de exame, o PET/CT permite diagnosticar com maior precisão e identificar o câncer, doenças cardíacas e distúrbios cerebrais.
Em PET/CT a maioria dos exames são realizados com a administração do radiofármaco fluordesoxiglicose (FDG- 18F), estudos recentes mostram que o fluoracetato é um subtrato alternativo que substitui e é aplicado para o estudo de tumores que apresentam baixa captação de fluordesoxiglicose (FDG- 18F), o radiofármaco FAc- 18F possui eficácia na detecção de tumores primários de próstata, mama e em estudos de metabolismo do miocárdio e de metabolismo cerebral.
O fluoroacetato é um composto altamente tóxico em altas doses, entretanto, nos exames de PET/CT é utilizado em baixa concentração.
Radiofármaco manipulação. (Fonte: Universidade de Coimbra)
Aquisição por fusão de imagens metabólicas e anatômicas através de equipamento híbrido PET/CT. (Fonte: e-Radiologia).
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