A energia que o núcleo do átomo possui, mantendo prótons e nêutrons juntos, denomina-se energia nuclear. Quando um nêutron atinge o núcleo de um átomo de urânio-235, dividindo-se com emissão de 2 a 3 nêutrons, parte da energia que ligava os prótons e nêutrons é liberada em forma de calor. Este processo é denominado fissão nuclear. Na fissão em cadeia, os nêutrons liberados atingem, sucessivamente, outros núcleos. Nos reatores nucleares, a reação acontece dentro de varetas que compõem uma estrutura chamada elemento combustível. Dentro do elemento combustível existem barras de controle, geralmente feitas de cádmio, material que absorve nêutorns. Estas barras é que controlam o processo. Se elas estão totalmente dentro da estrutura do elemento combustível, não há reação em cadeia; o reator está parado.
Qual a importância da energia nuclear para o mundo e para o Brasil?
A demanda pela energia cresce a cada dia. Os combustíveis fósseis (petróleo, carvão, etc.) são os principais emissores dos gases que causam o efeito estufa (aquecimento da Terra), preocupação dos cientistas com relação ao nosso futuro. Outras fontes de energia, como solar e eólica, são de exploração cara e capacidade limitada, ainda sem utilização em escala mundial. Os recursos hidráulicos também apresentam limitações, além de provocar grandes impactos ambientais. A energia nuclear usada para a produção de energia elétrica (geração nucleoenergética) é uma das mais limpas, não emite nenhum gás causador de efeito estufa ou chuva ácida, nem metais carcinogênicos, como as alternativas que utilizam combustível fóssil. Torna-se, então, uma opção, capaz de atender à demanda energética do mundo moderno com eficácia e especialmente segurança. Para isto, trabalha a Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN.
Outras aplicações igualmente importantes da energia nuclear estão nas áreas médica, industrial, pesquisa, dentre outras.
Fonte: IRD - Instituto de Radioproteção e Dosimetria
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