Os radioisótopos podem ser aplicados na agricultura como traçadores radioativos que acompanham o metabolismo das plantas, verificando o que elas precisam para crescer, o que é absorvido pelas raízes e pelas folhas e onde um determinado elemento químico fica armazenado.
Uma planta que absorveu um traçador radioativo pode, também, ser "radiografada", permitindo localizar o radioisótopo. Para isso, basta colocar um filme, semelhante ao usado em radiografias, sobre a região da planta durante alguns dias e revelá-lo. Obtém-se o que se chama de "autoradiografia".
A técnica com o uso de traçadores radioativos também possibilita o estudo do comportamento dos insetos, como abelhas e formigas.
Ao ingerirem radioisótopos, os insetos ficam "marcados", porque passam a emitir radiação, e "seu raio de ação" pode ser acompanhado. No caso de formigas, descobre-se onde fica o formigueiro e, no caso de abelhas, até as flores de sua preferência.
A "marcação" de insetos com radioisótopos também é muito útil para eliminação de pragas, identificando qual predador se alimenta de determinado inseto indesejável. Neste caso o predador é usado em de inseticidas nocivos à saúde.
Outra forma de eliminar pragas é esterilizar os respectivos "machos" com radiação gama e depois soltá-los no ambiente para competirem com os normais, reduzindo sua reprodução sucessivamente, até a eliminação da praga, sem qualquer poluição com produtos químicos.
Fonte: Apostila Educativa da CNEN.
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