segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A Telerradiologia

A Telemedicina é uma modalidade que apresenta um grande crescimento no Brasil nos últimos anos, aplicando modernas tecnologias de informação tem possibilitado, através do intercâmbio da informação, inúmeras novas abordagens na atividade médica.
Esta modalidade permite que profissionais e estudantes de saúde realizem intercâmbio de conhecimento por meio de tecnologias avançadas de informação e comunicação. Através de videoconferências é possível realizar atividades de pesquisa e educação continuada e também avaliações remotas de exames e casos clínicos. 
No Brasil, esta modalidade está sistematizada pelo Programa de Telessaúde e Redes, coordenado pelo Ministério da Saúde, que utiliza tecnologia para promover teleassistência, teleconsultoria e a teleducação do Sistema Único de Saúde - SUS. 
A Radiologia é uma das especialidades médicas com maior capacidade de beneficiar-se das aplicações da telemedicina. Atividades como o diagnóstico e a segunda opinião médica à distância - telediagnóstico e a teleconsultoria, ou ainda a disponibilização de imagens e resultados de exames através da internet têm se tornado práticas cada vez mais comuns atualmente.
A Telerradiologia traz uma forte tendência à transformação de documentos clínicos, como os resultados de exames, que até hoje existem na forma de filmes impressos e laudos escritos em papel em documentos eletrônicos disponibilizados em redes internas de clínicas, hospitais e na internet por meio das redes PACS e DICOM.

A Telerradiologia: tecnologia revolucionando os métodos de diagnóstico por imagens.

Uma das principais vantagens da Telerradiologia é a possibilidade de vencer distâncias por meio da transmissão de imagens e laudos, levando a opinião do radiologista a locais distantes dos centros, onde uma parcela considerável da população brasileira encontra-se desassistida pela especialidade.

Ilustração do funcionamento e sistematização de um serviço de Telemedicina e seu suporte tecnológico. 


Fonte: Saúde Web - com adaptações. 

quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Os Raios T

As ondas eletromagnéticas enviadas nas frequências do terahertz são conhecidas como raios T. Elas estão na região do espectro eletromagnético entre os 300 giga-hertz e os 3 tera-hertz e possuem comprimentos de onda muito pequenos que vão de 1000 a 100 micrômetros,  situadas na região espectral entre as faixas de microondas e o infravermelho.

Os raios T na região espectral entre microondas e o infravermelho.

É um tipo de radiação não ionizante ainda muito desconhecida que é capaz de atravessar roupas, papel, cartão, madeira, plástico e cerâmicas. A radiação terahertz apresenta uma capacidade de alcance baixa ao interagir com a matéria, vem sendo estudada a hipótese nos últimos anos de sua aplicação na obtenção de imagens e na detecção e análise de elementos químicos de células biológicas.
As aplicações da radiação terahertz estão limitadas pela dificuldade de se focalizar feixes de raios T, os cientistas já descobriram como controlar esse tipo de emissão e a expectativa é que essa radiação poderá revolucionar as técnicas de diagnóstico por imagem no futuro.
A radiação terahertz ao interagir com a matéria permite, ao mesmo tempo, a análise de materiais quanto à sua estrutura molecular e sua composição química. Na interação os raios T agem como as nossas impressões digitais: "impressão digital da molécula ou do material analisado".
Essa descoberta poderá permitir o estudo do interior das células com alta resolução, detectando possíveis anormalidades e patologias. Outra possível aplicação no futuro será a de utilizar raios T em procedimentos médicos como a endoscopia e na detecção de células cancerosas.



Fonte: Revista CONTER - com adaptações.