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quarta-feira, 22 de novembro de 2017
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
A importância do ensino à distância (EAD) em radiologia
A aplicação de modernas tecnologias e softwares de informática, tem possibilitado através de um intercâmbio de informações, inúmeras ferramentas em telemedicina e telerradiologia permitindo novas abordagens em telediagnóstico, teleconsultoria e também um grande benefício para o crescimento do ensino à distância (EAD) em radiologia.
O modelo de ensino EAD cumpre um papel fundamental no país, trata-se de uma modalidade de ensino que já existe há vários anos e vem tomando um grande impulso perante a sociedade. Proposta de ensino que visa o aumento da capacidade do sistema de educação superior, mantendo a qualidade do ensino e da formação profissional.
A Radiologia é uma das especialidades que mais se beneficiam com o desenvolvimento da telemedicina. No Brasil, diversas experiências acadêmicas tem se desenvolvido em telerradiologia, a maior parte desse sucesso, é através do uso significativo das tecnologias de informação (TIC), pela união de ferramentas de tecnologias eletrônicas e de telecomunicações que permite o envio de informações e de conteúdo didático na forma de imagens para o ensino em radiodiagnóstico.
Os chamados ambientes digitais de aprendizagem, através da combinação de diversas mídias, como textos, sons, imagens e vídeos, não substituem por completo a tradicional modalidade de ensino presencial em sala de aula, mas possibilitam um estudo sincronizado em tempo real com instrutores em que alunos e professores sintam-se próximos, contribuindo para o aprendizado colaborativo. Além disso, possibilitam o armazenamento, distribuição e acesso às informações independente do local.
O ensino de radiologia e diagnóstico por imagem tem por base a análise de casos reais. O instrutor apresenta ao estudante estudos como a relação entre a anatomia e suas representações correspondentes na imagem, o conhecimento dos elementos semiológicos associados a ela, a rotina para conclusão do laudo para estudantes de medicina e os recursos de manipulação, formatação, seleção de protocolos de exames e demais ferramentas para geração e qualidade das imagens voltados para o aprendizado de estudantes de graduação e de curso técnico em radiologia.
Foto ilustrativa: Sistema integrado de envio de informações PACS e rede DICOM como ferramentas fundamentais no armazenamento de imagens para a distribuição de laudos médicos e no ensino (EAD) de radiologia. (Fonte: site Telelaudo).
O ambiente de ensino deve ser o mais simples e operacional possível e deve ter descritas na literatura alguns sistemas voltados à criação de arquivos didáticos em radiologia e que permitam a implementação de banco de dados didáticos em radiologia com um impulso significativo em termos de desenvolvimentos de sistemas computacionais, podendo aliar algumas soluções disponíveis na Internet de uso livre e que podem ser utilizadas como recurso e com facilidade para criação de uma biblioteca de imagens.
Foto ilustrativa: Ferramentas utilizadas para a distribuição de conteúdo digital em telerradiologia e ensino EAD (Fonte: Laboredo Imagem).
Foto ilustrativa: Softwares de imagens PACS são essenciais na modalidade de ensino EAD em radiologia (Fonte: www.digrad.com.br).
A formação inicial e continuada de estudantes e profissionais da Radiologia precisa de características peculiares no currículo por ser uma área interdisciplinar, de evolução tecnológica constante. Em países como o Brasil, existem barreiras como o pequeno número de profissionais, geograficamente mal distribuídos, baixos recursos financeiros, e poucas opções em termos de acesso à informação, dificultando a incorporação e disseminação de novas técnicas que impactam na qualidade do atendimento e no ensino de ciências em saúde.
Esse sistema de ensino tem como foco principal o treinamento dos médicos residentes, médicos radiologistas atuantes e demais estudantes e profissionais da radiologia (tecnólogos e técnicos). As bases para sua composição são sistemas com tutores, base didática de imagens, bases de conhecimento e estrutura de ensino a distância EAD.
sexta-feira, 22 de setembro de 2017
domingo, 2 de abril de 2017
Diagnóstico por Imagem através da PET/RM
A informação obtida através da PET é importante, pois o metabolismo bioquímico e a função de órgãos e tecidos podem determinar se eles estão doentes ou saudáveis. Geralmente, a PET pode detectar uma função anormal antes do início dos sintomas. Essa habilidade de detectar doenças nos estágios iniciais e de medir a resposta do tratamento pode ajudar o médico a planejar o curso de um tratamento mais adequado para cada paciente.
A PET/RM é a fusão da tomografia por emissão de pósitrons junto com a ressonância magnética, ambas tem uma importância primordial para o diagnóstico rápido e preciso em qualquer paciente. A PET com sua sensibilidade faz detecção de alterações metabólicas, porém apresenta uma resolução espacial limitada proporcionando uma baixa especificidade anatômica das estruturas visualizadas na imagem. Já a RM apresenta uma boa resolução espacial que permite avaliar estruturas anatômicas dos tecidos moles com excelente contraste. Sendo assim, consegue-se um importante estudo funcional e fisiológico pela PET com excelente detalhamento anatômico por RM simultaneamente.
Esses aparelhos possuem em sua estrutura a chamada tecnologia híbrida que consiste em dois sistemas de geração de imagens em apenas um aparelho, permitindo na aquisição a realização da fusão das imagens (co-registro das imagens anatômicas e funcionais).
Equipamento de PET/RM: sistemas de aquisição independentes.
Aparelho híbrido de PET/RM: sistemas de aquisição integrados (Fonte: Governo de São Paulo, 2016).
Basicamente, existem três maneiras de integrar o PET com a RM: os aparelhos PET e RM independentes ficando em salas distintas. A integração das imagens é feita por programas especializados, gerando, assim, uma flexibilidade, já que os sistemas podem ser usados separadamente; com imagens sequenciais realizadas em aparelhos distintos, só que neste caso, o paciente fica na mesma mesa de exame, sendo as imagens transferidas entre as máquinas; por último por sistemas híbridos completamente integrados, em que se realiza a aquisição simultânea das imagens. Por exemplo, em uma única posição de mesa, nem o paciente, nem a maca movimentam-se.
Dentre as inúmeras aplicações clínicas, destacam-se doenças neurológicas degenerativas, patologias oncológicas e cardiovasculares.
A PET/RM é uma técnica de imagem que permite a avaliação e o diagnóstico precoce do déficit cognitivo/demência de memória similar à doença de Alzheimer, sendo uma ferramenta muito importante para identificar os pacientes portadores e determinar um tratamento mais precocemente possível.
A fusão de imagens estruturais da RM e metabólicas PET é uma técnica relevante na correta classificação dessas demências.
É também aplicada na detecção de focos epilépticos em pacientes que não respondem o tratamento medicamentoso. O estudo é feito medindo-se as alterações da captação do radiofármaco fluordesoxiglicose (18F-FDG) pelo encéfalo nas regiões afetadas. A PET/RM permite detectar focos epilépticos no cérebro independente do paciente apresentar ou não uma crise durante o exame.
Diferenciar clinicamente as síndromes parkinsonianas nos estágios iniciais pode ser muito difícil. Exames morfológicos como a tomografia computadorizada (TC) e a ressonância magnética (RM) são normalmente usados para excluir outras causas que podem estar levando ao parkinsonismo. A PET-FDG pode ser usado nos casos duvidosos.
Comparação dos aspectos das imagens fisiológica PET e estruturais por RM e TC.
Imagens anatômicas por RM, fusão das imagens co-registro PET/RM e imagens fisiológicas pela PET do cérebro em plano sagital (Fonte: Site medicalphysicsweb.com).
Determinação de focos epilépticos nas imagens do cérebro pela PET/RM (Fonte: Revista Diálogos Interdisciplinares, 2015).
Fonte: A Utilização do PET/RM no Diagnóstico por Imagem (com adaptações).
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2017
A irradiação de células sanguíneas
Uma das formas de aplicação da radiação na medicina é a irradiação do sangue com raios gama. Esse método é usado no sangue a ser ministrado em pacientes que tem deficiência imunológica. Entre outras coisas, o tratamento com a radiação diminui a quantidade de linfócitos T (células de defesa) no sangue doado, o que reduz em muito no paciente o risco de rejeição do órgão ou do tecido transplantados.
Foto ilustrativa bolsa de sangue.
A irradiação por radiação gama é capaz de assegurar a qualidade do sangue usado nas transfusões para pessoas imunodeficientes, que podem apresentar incompatibilidade com as células de defesa imunológica do doador. A irradiação é feita com equipamentos irradiadores específicos para emitir raios gama a partir de uma fonte de Césio-137.
O método de irradiação é necessário para evitar uma possível reação rara, mas fatal, conhecida como doença enxerto-versus-hospedeiro associada à transfusão de sangue, que ocorre em pacientes com deficiência imunológica, como é o caso de pessoas que receberam transplantes ou tem algum tipo de leucemia.
Fonte: Revista Ciência Hoje (com adaptações).
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