quinta-feira, 1 de julho de 2010

Sensibilidade às Radiações

Quanto à sensibilidade do organismo à radiação, com relação à vida do indivíduo, sabe-se que a fase embrionária está mais sujeita a efeitos somáticos, que podem causar malformação física ou mental congênita ou ainda propiciar a criança a ter asma, bronquite ou mesmo leucemia. Na Dinamarca, se o feto ou o embrião for irradiado no útero da mãe com dose superior a 0,1 Gy (Gray), o aborto terapêutico é recomendado. Para dose absorvida entre 0,01 e 0,1 Gy, o aborto é recomendado, dependendo se há algum outro fator agravante ou não.
De uma forma geral, quanto mais jovem o indivíduo, mais sensível ele é à radiação. Hoje, as mulheres com idade ao redor de 40 anos, que receberam alta dose de radiação, quando crianças, em Hiroxima e Nagasáqui, estão apresentando índices crescentes de câncer de mama.
As células, por sua vez, apresentam diferentes sensibilidades aos efeitos somáticos das radiações ionizantes, dependendo do tipo e da fase de seu ciclo de reprodução. Células em divisão, ou as que são metabolicamente ativas, ou, ainda, as que se reproduzem rapidamente, tais como as células brancas do sangue, são mais sensíveis que aquelas altamente diferenciadas, como as do músculo, osso e tecido nervoso.



Fonte: Radiação: efeitos, riscos e benefícios.

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